quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eu Sou A Lenda

* Hallherrin: Ih grandão, se acalma ae, senão a gente dá um jeito em você!
* Eldred: Não! Eu tenho que fazer isso sozinho...
* Wolf: Você deveria aceitar a ajuda do anão, ele pode comigo, você não.
* Eldred: Não vim lutar com você... Vim levar você comigo!
* Wolf: Hahahahahaha... Boa sorte...
* Eldred: Porque você não quer ir?
* Wolf: Além do óbvio? Eu sou uma lenda aqui...





Elenor e Morpheu andam por alguns minutos, até chegarem no precipício. Lamentos podem ser ouvidos com maior intensidade aqui.

* Morpheu: Olhe lá embaixo Elenor...

Elenor inclina-se para ver o que estava abaixo dele. Na beira do rio de sangue, centenas de criaturas buscavam subir o penhasco onde Elenor e Morpheu estavam. Pareciam zumbis, ou outra coisa mais maligna.

* Morpheu: Desde que você ajudou a libertar minha esposa, que alias, serei eternamente grato por isso, você se tornou uma lenda aqui no inferno... Essas almas perturbadas souberam disso, e tentavam a todo custo lhe encontrar... Agora que sentiram sua presença aqui, eles lhe querem para tentar voltar ao mundo dos vivos...
* Elenor: E o que o senhor quer que eu faça?
* Morpheu: Eu tentei sozinho coloca-los novamente em seu descanso eterno... Mas a quantidade de criaturas é absurda, e algumas tem um poder acima da média... precisava de outra lenda da música primordial para aquieta-las...
* Elenor: Como faremos isso então?
* Morpheu: Você aprendeu a subvocalizar suas músicas?
* Elenor: Sim... Tocar duas músicas ao mesmo tempo...
* Morpheu: Pois bem, teremos que subvocalizar a Canção da Vida com a Nota de Solidão... Conhece elas?
* Elenor: Sim, usei a Nota de Solidão recentenmente contra a Lady...
* Morpheu: Porém, teremos que estar próximos a eles para que o efeito seja máximo... E eles podem e vão nos atacar.
* Elenor: Eu cuido disso quando chegarmos lá embaixo, vamos!





* Meio-anjo, meio-demônio: Vai cortar minha cabeça? Não sei se você percebeu, mas você está cercado humanozinho de merda...
* Jabez: ♪ Estou? ♪

Jabez vislumbra por um instante todos os demônios que o cercava. Milhares, vindos de todas as partes do Abismo. Rapidamente, brande sua espada, que emite um intenso brilho. Os demônios, numa questão de segundos, viram pó, sobrando apenas o meio-anjo, meio-demônio.

* Jabez: ♪ Dizias? ♪
* Meio-anjo, meio-demônio: Ma-as... O q-que é vo-você?
* Jabez: ♪ Ficastes tão cheio de si preparando-me como encomenda, que agora estas supreso por eu ser a lenda! ♪





* Eldred: Lenda?
* Wolf: Eu tomei o lugar de Cérbero, que aliás, é minha concumbina agora, e todos me temem... Sou praticamente o rei do Inferno, uma lenda maligna.
* Eldred: Mas você não é assim, você é meu amigo, meu companheiro animal...

Wolf investe grosseiramente sobre Eldred, golpeando-o com uma das patas. Eldred é arremessado por uns 15 metros, chocando-se com um rochedo.

* Saiyd: Eldred!
* Wolf: Para trás vocês dois! Quando eu acabar com o prato principal, vocês serão os próximos!
* Eldred: Droga...

Eldred levanta-se, com alguma dificuldade, e começa a caminhar em direção ao Wolf.

* Eldred: Você quer mesmo lutar?

Wolf prepara outra patada contra Eldred. Porém, quando estava para acerta-lo, o ataque é parado. Uma pata de urso segura fortemente a pata de Wolf. Saiyd e Hallherrin vêem agora que, a pata pertence a Eldred.

* Wolf: Como é? Você está com os poderes? Allihanna deveria tê-los tirado...

Eldred completa a transformação, virando um enorme urso negro.

* Eldred: Se você é uma lenda, eu serei a lenda que a domou! Você será meu amigo de novo, pode ficar certo disso!





Elenor e Morpheu saltam no meio da multidão de mortos-vivos que estavam a beira do rio de sangue. Morpheu usa de um ataque sônico para afasta-los.

* Morpheu: Agora Elenor!
* Elenor: Cubo de Energia!

Elenor e Morpheu, assim que chegam ao chão, são cercados por uma jaula de energia brilhante. Os zumbis tentam forçar a entrada na jaula, sem exito. Elenor se posiciona na face leste da jaula, e Morpheu na face oeste.

* Morpheu: Vamos Elenor! Subvocalizar: Canção da Vida e Nota de Solidão!
* Elenor: Subvocalizar: Canção da Vida e Nota de Solidão!

Duas melodias podem ser ouvidas saindo dos acordes de Elenor e Morpheu. A primeira delas, com uma melodia reconfortante, que parecia trazer paz ao coração. A outra, um pouco mais estrondante, como trovões. Um a um, os zumbis se acalmam, e vão sendo direcionados aos seus locais de descanso. Porém, a jaula é golpeada por uma enorme criatura. O golpe é tão voraz que destrói a proteção de Elenor e Morpheu. Quando eles olham, vêem que o que golpeou a jaula foi um Necrogolem.

* Elenor: Já vi um desses antes...





* Jabez: ♪ Como és? Praguejavas que iria me dedurar, mas agora em suas calças estás a cagar! ♪
* Meio-anjo, meio-demônio: Minha parte angelical me protegeu do poder dessa espada... Interessante...
* Jabez: ♪ O que estás aí a resmungar? ♪
* Meio-anjo, meio-demônio: Logo você saberá...





O Necrogolem se prepara para atacar novamente Elenor e Morpheu. Um de seus golpes atinge Morpheu, que cai inconsciente. Só resta Elenor. O monstro junta os dois braços para acertar um único golpe mortal no bardo. Quando está para acertar, um vulto rápido como um raio negro o interrompe. O que se vê depois é o Necrogolem sendo dividido em várias partes. Em frente ao monte de pedaços, um homem está de pé. O homem porta duas espadas em suas mãos, e sua aparência lembra muito a de Elenor.

* Elenor: Richard!?
* Richard: Só quem pode matar você sou eu!





PRÓXIMO CAPÍTULO: SEPARADOS PELO DESTINO

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Endiabrado

* Eldred: Jura que vamos ver o Wolf agora? Eu não sabia mais o que fazer, falta um dia apenas...
* Saiyd: Calma Eldred...
* Hallherrin: Num é, parece que é elfo!
* Eldred: Sou meio-elfo...
* Hallherrin: Hummmmmm...
* Elenor: Como fará isso, senhor Jabez?
* Jabez: ♪ Darmos-ei vossas mãos entre si, e num piscar de olhos não mais estarão aqui! ♪

O grupo forma um círculo, dão as mãos, e Jabez começa então mais uma vez a se concentrar. Runas aparecem no chão, ao redor do grupo, com palavras que ninguém jamais sonhou existir. O círculo então toma a forma agora de um pentagrama de runas, que gira. A velocidade do giro aumenta, até que forma uma espécie de plataforma luminosa sob os pés do grupo. Tal plataforma então, parece descer a uma velocidade incrível, milhas abaixo. Um clarão avermelhado cega momentaneamente o grupo. Depois que a visão volta, o grupo se vê num ambiente tenebroso. Montanhas negras são vistas ao horizonte. No céu, nuvens rubras relampejeam. É possível ver, próximo ao pico das montanhas, criaturas aladas sobrevoando o local. Próximo ao grupo, um corrego vermelho vivo transborda fumegante.

* Saiyd: Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhh! O braço tá doendo de novo... Definitivamente, esse não é o meu lugar...
* Hallherrin: Segura a onda ae po, num vamo demorar muito por aqui não.
* Elenor: Senhor Saiyd, tocarei uma música para relaxá-lo...

Elenor começa a tocar uma música que passa uma tranquilidade ao coração de Saiyd, que começa a se acalmar. Lamentos são ouvidos por todo o local em que estavam, desde que Elenor começou a tocar.

* Elenor: É, parece que minha música incomoda os habitantes daqui...
* Voz Conhecida: Na verdade, a mim agrada bastante...
* Elenor: Senhor Morpheu!
* Morpheu: A quanto tempo Elenor! Mais de dois anos eu acredito...
* Elenor: É, já faz um bom tempo mesmo...
* Eldred: O Wolf, o senhor viu o Wolf?
* Morpheu: Aquele louco? Ele deve estar degustando as almas... Desde que ele tomou o lugar do Cerberus, as almas não têm tido mais sossego... Não que se possa sossegar aqui...
* Hallherrin: Tais fudido... hUAHAuahUAHAuAHUAHAuAhU
* Morpheu: Jabez, aquele meio-anjo, meio-demônio desprezível estava procurando por você...
* Jabez: ♪ Agradecei a ti pela aviso, irei encontrá-lo agora, sem compromisso!

Jabez desaparece aos olhos de todos, enquanto um uivo pode ser ouvido ao longe.

* Morpheu: É, acho que ele farejou você Eldred...
* Eldred: Ops...
* Hallherrin: Bora lá po, tu num tem que fazer as pazes com ele, quer os poderes mais não é?
* Eldred: Quero sim, só estou... Nervoso.
* Hallherrin: Bora po, a gente dá apoio moral... hUAHAuahUahauahUAHu
* Saiyd: Vamos Eldred, pior do que está não pode ficar...
* Eldred: Apoio massa...
* Elenor: Bom senhor Morpheu, foi bom vê-lo de novo...
* Morpheu: Na verdade, queria fazer uma experiência com você, se quiser, um teste na verdade.
* Elenor: Outro?
* Morpheu: É, nada que você não possa superar eu acredito.
* Elenor: Tudo bem, ficarei aqui com o senhor então... Encontro vocês depois.
* Hallherrin: Tranquilo, não vamos demorar mermo...
* Saiyd: Voltaremos, e Wolf voltará também.
* Eldred: Tomara...





Jabez vai até o ser que o procurava. O local é repleto das mais sombrias criaturas, entre anjos caídos até demônios sanguinários.

* Jabez: ♪ O que queres tu, ó meio-bom, meio-mal! Não atrapalhes meu destino, com um desejo banal! ♪
* Meio-anjo, meio-demônio: Lhe garanto que não é nada banal... Hehehehehehehehehehe
* Jabez: ♪ Fales rápido, não se reprima, senão me farás perder essa rima. ♪
* Meio-anjo, meio-demônio: Serei direto. É sobre essa sua espada ae. Eu sei como a conseguiu...
* Jabez: ♪ E...? ♪
* Meio-anjo, meio-demônio: É simples. Ou você a entrega para mim, ou eu trago aquele Illumian que está em Faerun com todos os poderes que ele tinha pra cá, ae então você se resolve com ele... Como vai ser?
* Jabez: ♪ E se tua cabeça fores cortada antes, como farás com aquele ser de cabeça com runas brilhantes?





Eldred, Hallherrin e Saiyd andam por mais alguns quilômetros. É possível ver algumas almas vagando perdidas em desespero.

* Eldred: Como meu Wolf deve ter ficado, depois de passar tanto tempo rodeado por coisas tão horríveis?

Um grande vulto salta em direção ao grupo, rosnando. Em sua cabeça, um par de chifres avermelhados. Sua saliva é negra como o chão pisado por ele. Sua cauda, agora sem pêlos, tem a forma parecida com a de um demônio.

* Wolf: Creio que você poderá perguntar para ele pessoalmente, miserável!





PRÓXIMO CAPÍTULO: EU SOU A LENDA

sábado, 17 de dezembro de 2011

Efeito Borboleta

Após um tempo, Saiyd recobra a consciência. Eldred o ajuda a levantar, já de volta a sua forma humanóide.

* Elenor: Por onde andastes, amigo Jabez?
* Jabez: ♪ Jsafiof ghoiw ikvnfgeqoig dinhvkgp eiovnfgep... ♪
* Elenor: Como é?
* Jabez: ♪ Perdoar-me-ei tu, ó amigo Elenor, pois esse atrito deixou-me-ei o sangue em fervor! Dizer-lhe-ia no linguajar de Trombaira, que Jabez não anda, Jabez paira. ♪
* Elenor: Sim, claro, mas o que eu queria dizer era...
* Hallherrin: Onde porra tu tava!?
* Jabez: ♪ Jabez viajou, levitou e teleportou. Num plano qualquer e distante, Jabez pergunta ao ser de tromba gigante: "Sois elefante?" O ser confuso ficou e assim lhe perguntou: "Sois viajante?" Jabez ficou indiferente e assim falou ao ser que lhe falava inteligente: "Sois bonito e jovial, pois como a mim falais igual." ♪
* Elenor: ...
* Hallherrin: ...
* Saiyd: ...
* Eldred: ...
* Jabez: ♪ Terminando-me então o diálogo com o ser ermitão, por-me-ei a vagar entre mundos, a fim de encontrar o objeto de minha ambição... ♪
* Eldred: Olhae, o cara é ambicioso e ninguém fala nada, quando sou eu...
* Saiyd: Seria essa a espada que você tanto procurava?
* Jabez: ♪ Evidente, amigo que a muito havia de estar morto, porém, não imaginas tu, que para consegui-la, Jabez passou por tamanho sufoco... ♪
* Elenor: Vamos descansar um pouco, aí o senhor explica direito...

O grupo então, faz uma pausa nos diálogos, e começam então a montar acampamento ali próximo ao que antes era o templo sagrado de Azgher. Resolvem acender uma fogueira, para iluminar aquele terreno escurecido pelo sol negro que pairava sobre suas cabeças.

* Hallherrin: Vai, continua ae a história...
* Jabez: ♪ Em um ambiente onde Illumians saltitavam vibrantes, confinada estava essa espada brilhante... Ligação com os poderes meus essa espada têm, porém os Illumians a querem também... Consegui obtê-la usando de malícia, porém dos Illumians chamei a atenção da milícia. Um deles tentou a mim alcançar, mas agora também está preso aonde o amigo Nagaika está. ♪
* Elenor: Nagaika!? O senhor sabe aonde está o Nagaika!?
* Jabez: ♪ Sim... Poder-lhes-ei de mostrar, porém, nada poderão se integrar...♪

Jabez então concentra-se, e de repente, o grupo está em um gramado, a noite, com uma casa de madeira a uma certa distância. Flechas são disparadas para dentro da casa. Após mais algumas investidas, um homem com uma aparência tenebrosa saí correndo dela. Tentando segui-lo, a figura de Nagaika pode ser vista, quando o halfling arremessa uma kukri contra o homem, mas sem muito sucesso. Pela porta aberta da casa, é possível ver um homem caído e duas crianças. Um homem, com símbolos que circundam sua cabeça é visto tentando acertar o homem que fugia, com seu arco, é então que o grupo volta ao acampamento.

* Hallherrin: O pequeno tá vivo ainda... Fi da peste...
* Elenor: Notícias muito boas, finalmente!
* Saiyd: Muito bom rever o Nagaika...
* Eldred: Não cresceu nada...
* Jabez: ♪ Bloqueado por alguma força, está os poderes de Jabez para entrar nesse plano... Porém, aquele que Illana levou é a chave para o retorno do nosso companheiro que do Bil é agora soberano. ♪
* Elenor: Karvos foi levado pela Illana? Porquê? E porquê ele é a chave para o senhor Nagaika voltar?
* Jabez: ♪ Vossos olhos não puderam ver, mas onde Nagaika agora está, outros iguais a vocês ão de ter! O que nesse plano existe, em outro também há de existir, de uma maneira semelhante ou não a como vivem aqui. E não só os mortais assim se comportam, deuses por iguais também se desdobram. ♪
* Saiyd: Então, esse símbolo...
* Jabez: ♪ Nunca o vi, essa resposta então tu não terás de mim. ♪
* Eldred: E o Wolf, você sabe como encontrá-lo, Jabez?
* Jabez: ♪ Pede-mes uma brincadeira de criança, pessoa da mata! Levar-lhes-eis agora, na lata! Porém, devo avisar, bem recebido tu não serás lá! ♪





PRÓXIMO CAPÍTULO: ENDIABRADO

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Garoto Que Podia Voar

* Elenor: O que os irmãos queriam dizer sobre a Lady?
* Saiyd: Não sei... O que me preocupa... É esse sol negro...

Saiyd desmaia, provavelmente por causa da dor que sentia no braço.

* Karvos: Deixa que eu cuido dele...
* Eldred: E agora? Não sabemos o que fazer, onde encontrar o Nagaika original, como levar Karvos em segurança para seu lugar de origem, que nem sabemos onde é, e o pior, como vou me reconciliar com o Wolf!
* Hallherrin: Calmae, uma coisa de cada vez! Temos dois dias ainda para você encontrar o Wolf. Vamos cuidar do Saiyd primeiro...

O diálogo é interrompido, com o pico da pirâmide explodindo. Em seu lugar, há uma jovem, de cabelos curtos, que parece gostar de ver o desespero do grupo.

* Elenor: Illana!
* Illana: Sentiram saudades de mim?
* Hallherrin: Sabia que essa vadia tava por trás disso tudo!
* Illana: Oh não, como sempre, o anão prefere usar mais os músculos do que o cérebro... Não fui eu quem redecorou o sol, mas devo dizer que quem o fez tem um gosto bastante peculiar...
* Eldred: Como não foi você, os irmãos sacerdotes de Azgher estavam pra falar algo sobre você, quando isso aconteceu...
* Illana: E porque os coitadinhos queriam saber sobre mim? Já não bastou terem sido manipulados por mim para que a Lady retornasse?
* Hallherrin: Já chega, cala a boca ae!

Hallherrin avança para a pirâmide, para enfrentar Illana. Illana então, faz alguns movimentos com as mãos, e então, do chão, criaturas que pareciam cães com exoesqueleto metálico, e uma lâmina bastante afiada na ponta de suas caudas, saem para atacar o grupo.

* Elenor: Zangões de novo! Mas dessa vez, será diferente... Nota de Solidão!

As notas tocadas por Elenor saem estrondantes de seu bandolim, envolvendo os zangões a medida em que se aproximam do grupo. Os zangões, então, desaparecem um por um, até todos desaparecerem.

* Illana: Hummmm... Nada mal para uma criança assustada. Você conseguiu me afetar daquela vez com sua música primordial, mas dessa vez, eu voltei mais poderosa... E ei de ficar ainda mais...
* Elenor: Já lhe destruimos uma vez, faremos isso de novo!
* Illana: Discordo...

Um tentáculo negro sai de Illana, golpeando Elenor. Elenor levanta, meio tonto. Enquanto isso, Hallherrin é visto vindo de cima para acertar Illana com sua espada. Pórem, outro tentáculo negro aparece, bloqueando a investida de Hallherrin. Eldred, então, transforma-se em urso, e também investe contra Illana. Um terceiro tentáculo aparece, bloqueando o caminho de Eldred, que luta para trespassá-lo. Karvos tenta manter a todo custo Saiyd fora do alcance de Illana.

* Illana: Ei, eu lembrava de tê-lo mandado para outro lugar... Espere, você não é Nagaika não é? Parece que a outra parte anda mexendo seus pauzinhos também...
* Karvos: Outra parte...?

Illana então, conseguindo manter afastados Hallherrin, Eldred e Elenor, vai em direção a Karvos.

* Illana: Sua aura... Parece muito com a dele... Mas a energia dele, está comigo ainda... Se eu eliminá-lo aqui e agora, é provável que ele não possa mais retornar para esse mundo... Pois não haverá como fazer a troca... Começo a entender os planos...

Um quarto tentáculo surge, e este é usado por Illana para atacar Karvos e Saiyd. Pórem, o tentáculo é cortado por um feixe de luz, vindo do alto. Todo o grupo volta sua atenção para o alto, inclusive Illana. Pairando sobre o ar, um ser humanóide, alto, trajando apenas uma roupa justa, quase como uma segunda pele, possuindo também uma espada de cristal, que ele, inclusive, não a toca, desce para ficar mais próximo ao chão. Pórem, seus pés não o tocam, na verdade, é quase como se o chão evitasse tocar esse homem.

* Elenor: Jabez!
* Jabez: ♪ Olhos de Ááááááááguia, fritam coêêêêêlhos, Fogo de Palha! ♪
* Illana: Esse homem... Parece que as coisas se complicarão um pouco...

Illana então, toma a forma de uma lula colossal, passando inclusive da altura da pirâmide. Seus tentáculos golpeam o grupo, mas a maior parte do dano é evitado. Jabez usa novamente a espada, e corta mais dois tentáculos.

* Illana: Esse homem e o anão, juntos, ainda são demais para mim... Preciso de mais energia...

Illana cospe uma nuvem negra, cobrindo todo o ambiente.

* Elenor: Ela vai tentar fugir de novo, não deixem.
* Eldred: Eu cuido disso.

Um ciclone é formado pela magia de Eldred, dissipando a nuvem negra. Pórem, ela permaneceu tempo suficiente para Illana escapar novamente.

* Eldred: Droga, não foi o suficiente...
* Hallherrin: Relaxe, pelo menos tá todo mundo bem agora...
* Elenor: Ela falou que tava entendendo os planos... De quem?
* Hallherrin: Dá pra saber ainda não...

Eldred então, nota que o corpo de Saiyd está bem, mas sozinho.

* Eldred: Pessoal, cadê o outro Nagaika!?





PRÓXIMO CAPÍTULO: EFEITO BORBOLETA

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Eclipse

Chegando à base da pirâmide, já pela manhã, Saiyd desfaz a magia de invocação das montarias fantasmagóricas. O grupo começa então a subir uma imensa escadaria que circunda a pirâmide, até chegar a uma entrada na face sul, aproximadamente na metade da altura da mesma. Na entrada, dois sacerdotes guardam o templo, trajados semelhante a Saiyd. Um deles ia interceptar o grupo, mas ao ver Saiyd com eles, o guarda os deixa passar, desde que cada um deixe na entrada uma quantia simbólica de ouro. Elenor, que havia conseguido algumas moedas de ouro na taverna Serpente de Sangue em Tapista, as deixa na entrada, como pagamento por todo o grupo. É então, que o grupo finalmente adentra ao templo.
O templo exibe em seu interior vários quadros, em molduras de ouro, assim como vasos e outras ornamentações. Não se vê muita movimentação dentro do templo.

* Saiyd: Estranho... Os clérigos de Azgher só saem do templo em missões importantes, ou para buscar ouro para fundir magicamente ao símbolo sagrado do templo...
* Eldred: Lugar bonito...

Andando por mais algumas câmaras, o grupo é abordado por um outro sacerdote.

* Sacerdote: O que desejam no templo d'Aquele-que-tudo-vê?
* Saiyd: Desejamos uma reunião de urgência com os sumo-sacerdotes.
* Sacerdote: E que assunto desejam tratar nessa reunião?
* Saiyd: O retorno da Lady dos Pesadelos.
* Sacerdote: Pois bem, aguardem, prepararei os irmãos para recebê-los.

O sacerdote sai por uma porta a esquerda do grupo.

* Hallherrin: Que pantinho da gota pra falar com os sumo-sacerdotes...
* Saiyd: São os procedimentos daqui caro Hallherrin, por favor, entenda...
* Hallherrin: Tá dando fome... Ainda bem que daqui a pouco é hora de almoçar.

O sacerdote então, retorna para o encontro do grupo.

* Sacerdote: Por favor, entrem, eles irão recebê-los.

O grupo então entra pela porta que o sacerdote havia saído. Após um curto corredor, o grupo se encontra em um grande salão, com vários assentos ao longo dele, e mais a frente, um altar, onde duas figuras humanóides os observam. Saiyd avança em direção a eles, até chegar próximo ao altar, e reverenciá-los. O grupo então, faz o mesmo, apesar da relutância de Hallherrin e Eldred de se curvar.

* Saiyd: Obrigado por nos receberem.
* Raz-Al-Ballinn: O que traz de notícia...
* Raz-Al-Baddinn: ...Ao nosso templo sagrado?
* Saiyd: A situação está pior do que se imaginava... A Lady realmente voltou, e para piorar, mandou um dos nossos para algum lugar desconhecido, pelo menos é nisso que eu acredito...
* Raz-Al-Ballinn: Por que tu achas que...
* Raz-Al-Baddinn: ...Esse dos nossos ainda vive?
* Saiyd: Normalmente, quando um dos nossos morre, nossos espíritos vão ao plano de Azgher, Solaris... O espírito de Nagaika não se encontra por lá, assim como também não está nesse plano material... Por isso eu acredito que ele foi parar em algum outro lugar, ao invés de ter morrido.
* Raz-Al-Ballinn: A Lady pode ter usado seus poderes...
* Raz-Al-Baddinn: ...Para aprisionar o espírito de nosso companheiro.
* Saiyd: Eu pensei nessa possibilidade, mas algo estranho ocorreu... Faz alguns dias, encontramos esse jovem, seu nome é Karvos. Ele diz vir de um lugar chamado Cormyr. Ele apareceu trajando os pertences de Nagaika, e sua aura e aparência são praticamente idênticas as dele. Coincidência ou não, ele apareceu na cidade de Tapista, por obra de uma magia de teleporte mal-sucedida, no mesmo dia em que Nagaika desapareceu.
* Raz-Al-Ballinn: Isso já aconteceu uma...
* Raz-Al-Baddinn: ...Vez a muito tempo...
* Raz-Al-Ballinn: A Lady...

Os irmãos são interrompidos por um tremor. De repente, tornam-se fogo vivo, para depois desaparecerem sem deixar vestígios. Os tremores aumentam, e o grupo corre então para fora do templo, para caso o templo venha abaixo, não serem soterrados. O grupo olha ao redor, a procura de algum lugar seguro. É então que se vê que o grande símbolo do sol, feito de ouro, que a pirâmide ostentava, torna-se pedra pólida. O céu começa então a escurecer. Porém, não é o sol que está sumindo. O sol, antes brilhante como o próprio ouro, exibe agora chamas negras em sua composição.

* Saiyd: Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh!

Saiyd grita, parece que uma dor sem tamanho reside em seu braço esquerdo. Ele arranca com furor as proteções de seus braços, na tentativa de aliviar aquela queimação. Após tiradas, vê-se que uma figura brilha como brasa e que marca seu braço esquerdo. Parece a cabeça de uma maça, vista de cima, assemelhando-se ao sol. Em seu redor, palavras na antiga linguagem do fogo podem ser vistas, brilhando também como brasas.

* Saiyd: Amaunator...

Um por um, os outros sacerdotes que haviam no templo, viram chamas e somem, como aconteceu com os irmãos Raz-Al-Ballinn e Raz-Al-Baddinn, restando apenas Saiyd.

* Saiyd: O que foi tudo isso? Sinto-me... Estranho...
* Elenor: Estranho como senhor Saiyd?
* Saiyd: Me sinto... Humano de novo...





PRÓXIMO CAPÍTULO: O GAROTO QUE PODIA VOAR

sábado, 3 de dezembro de 2011

O Ataque Dos Vermes Malditos

* Kelskan: Bem, aqui está um suprimento para o grupo para essa viagem, considerem como gratidão pelo espetáculo na arena... Ela será reconstruída e reforçada, para que os próximos torneios tenham um nível igual ou superior a minha luta com Hallherrin.
* Elenor: Obrigado senhor Kelskan, será muito bem aproveitado.
* Saiyd: Estamos partindo então, terá notícias nossas...
* Kelskan: Bom ouvir isso...
* Hallherrin: Na próxima, vou fazer esse minotauro de cabritinha...
* Kelskan: Sonha...
* Eldred: Vamos logo, só temos 5 dias!
* Karvos: Azgher... Onde diabos eu vim parar!?

O grupo então despede-se do sumo-sacerdote e da cidade de Tapista, dirigindo-se então para a saída nordeste da cidade, para enfim se aventurar pelo Deserto da Perdição.

* Saiyd: Se formos andando, corremos o risco de não dar tempo de Eldred reaver seus poderes... Vamos ver...

Saiyd então, começa a realizar alguns gestos e pronunciar algumas palavras. Terminado todas essas coisas, uma emanação de energia se manisfesta no corpo de Saiyd, para depois tomar a forma de uma roda de energia, onde, após alguns segundos, surgem três cavalos. Porém, não são cavalos comuns, pois, suas patas se tornam translucidas a medida que se aproximam do chão, além de ser notório que eles não o tocam.

* Elenor: Montarias Fantasmagóricas!? Deu uma nostalgia agora, esse fato de não tocarem o chão lembrou-me do senhor Jabez... Temos que encontrá-lo, para termos o grupo completo novamente... Além dele, nunca mais tive notícias da Sylph...
* Hallherrin: Nem eu...
* Saiyd: Essa eu não conheço... Bem, montemos então, Hallherrin vai em um cavalo, Eldred e Karvos em outro, Elenor, por ser menor, vem comigo...

O grupo então inicia sua viagem. O primeiro dia de viagem pelo deserto transcorre tranquilo. A noite, o grupo monta acampamento, revivendo nostalgicamente suas aventuras passadas.

* Eldred: ...Aí eu finalmente encontrei uma vespa no deserto, então eu a peguei e rumei em direção a boca daquele verme púrpura... Entrei no monstro, conjurei a magia e bam! Tinhamos agora carne de verme púrpura pra churrasco!
* Hallherrin: E aquela vez que o Nagaika estava cego e conseguiu cegar aquele dragão negro com uma funda!?
* Saiyd: É, eu me lembro... Algum tempo depois, eu me sacrifiquei...
* Elenor: ...
* Eldred: ...
* Hallherrin: Eita, foi mal, tinha me esquecido disso...
* Saiyd: Não tem problema, foi necessário...

Karvos passa a noite toda apenas ouvindo as histórias fantásticas que são contadas. Então, após mais algumas conversas, o grupo finalmente vai dormir.
No segundo dia, Saiyd inicia suas preces, para depois, junto com Elenor, preparar o café da manhã.
Todos saciados, Saiyd então conjura novamente a magia, e outra vez, três cavalos surgem novamente.

* Saiyd: Com a velocidade que esses cavalos deslocam, chegaremos no templo ao final do dia de amanhã... Vamos?

Montados, seguem peregrinando pelo deserto.
Subitamente, o grupo é atacado, por algo saindo debaixo da areia. Todos caem dos cavalos, sem danos agravantes, mas Hallherrin acaba por cair num campo com areia movediça. É então que o grupo volta atenção para o que os havia atacado. Depois que a areia baixa, uma criatura imensa é vista. Garras e chifres afiados são vistos em suas patas e ao longo de seu corpo, uma longa pele, semelhante a asas, prolonga-se pelos dois lados do seu corpo da cor da própria areia.

* Saiyd: Droga... Um dragão de areia... E um dos grandes.
* Hallherrin: Alguém vai me ajudar a sair daqui pra eu dar um trato nesse bicho!?

Eldred tenta correr ao auxílio de Hallherrin, mas o dragão põe-se em seu caminho. O dragão então, urra para o grupo, que é então cercado por um tufão de areia.

* Elenor: Isso é... Forte demais...
* Saiyd: Aguente Elenor! Temos que... Achá-lo e atacá-lo.
* Eldred: Esse bicho é pior que o verme púrpura...

O dragão prefere ignorar Hallherrin por enquanto, e começa a atacar o resto do grupo de fora para dentro do tufão. O dragão mergulha no tufão, mesmo sem ver exatamente aonde está golpeando. Acerta uma patada em Elenor, que é arremessado, mas que continua consciente e dentro do tufão de areia. Após o ataque, o dragão agilmente se enterra na areia, onde Hallherrin do lado de fora o vê saindo por outro lado do tufão, para depois mergulhar novamente para o ataque. Eldred é atingido dessa vez, mas o golpe não pegou em cheio.

* Eldred: Fica difícil acertá-lo...
* Karvos: Vou tentar acertá-lo, para que vocês possam vê-lo.

Karvos então, entra em uma postura de combate que até então, o grupo só havia visto a muito tempo, com o irmão de Elenor, Richard.
O dragão investe contra o grupo mais uma vez, é então que Karvos gira sua corrente, acertando as patas do monstro, de maneira a fazê-lo cair. Eldred então, conjura uma esfera flamenjante sobre o dragão, mas quando está próximo de atingí-lo, uma parede de areia se forma entre o ataque e o monstro.

* Eldred: Tá ficando chato já...
* Karvos: Corrente Trovão!

A correte de Karvos alonga-se, indo em ataque ao dragão, carregando uma descarga elétrica. A corrente perfura a barreira de areia, acertando o monstro, que sente o golpe. O dragão então, lança uma baforada de areia sobre Karvos, que tenta se proteger como pode com sua corrente. A areia que consegue passar queima sua pele, mas a proteção conseguiu evitar a maior parte do dano.
Eldred então, torna-se um falcão, e voa em direção ao monstro.

* Eldred: Acho que eu tenho a solução... Fiquem tranquilos.
* Saiyd: O que ele pretende fazer agora...?

Eldred voa em direção a boca do monstro. O dragão o abocanha, e Eldred some por entre as presas do monstro.

* Elenor: Tome isso! Nênia da Perda Gélida!

Uma rajada congelante sai por entre o dedilhar de Elenor em seu bandolim, atingindo o dragão. O dragão então, se prepara para soltar outra baforada, mas algo estranho ocorre. O dragão explode de dentro para fora, surgindo dele três elementais da água enormes, além do Eldred, todo molhado.

* Eldred: Nada melhor no deserto do que água para matar a sede...
* Hallherrin: De novo essa macacada!?
* Eldred: Um clássico sempre será um clássico... Só foi... Atualizado.
* Karvos: Deixe que eu o ajudo anão...

Karvos usa sua corrente para ajudar Hallherrin a sair da areia movediça. O tufão começa a desaparecer, ao mesmo tempo em que Eldred desfaz a invocação dos elementais.
Passadas mais uma noite em acampamento, o terceiro e último dia de viagem transcorre tranquilo, até que finalmente, eles avistam o templo de Azgher. Uma pirâmide gigantesca, com um enorme símbolo dourado em forma de sol em seu vértice.

* Saiyd: Vamos ver se os irmãos podem nos ajudar...





PRÓXIMO CAPÍTULO: ECLIPSE

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A Outra Face

Eldred mostra o corpo , agora desacordado, de quem ele havia encontrado. Um ar de desconfiança misturado com surpresa toma conta de todos que estavam ali presentes. Kelskan, que já havia se recuperado de sua luta com Hallherrin, vai de encontro àquela situação.

* Kelskan: Afastem-se! Diga-me meio-elfo, enquanto eu reanimo esse jovem, o que aconteceu.

Eldred começa então a relatar o que havia acontecido desde que começou a missão de recuperar o javali aquela manhã, até que lembra finalmente que o fazendeiro havia prometido uma recompensa...

* Eldred: Aaaaaaaaa... Deixa que depois eu pego... Vamo ver como o Nagaika está primeiro.

Eldred continua seu relato, terminando enfim com a aparição de Razlen e sua explicação sobre a decima segunda tarefa.
Kelskan então, termina de conjurar uma magia, aparentemente uma magia de cura, que faz com que o jovem aos poucos comece a despertar.

* Elenor: A magia da Illana deve ter feito isso ao senhor Nagaika... Seu tom de pele e cabelos mudou, mas não há dúvidas de que seja ele...
* Hallherrin: Já tavamos tentando lhe achar pequeno... Ainda bem que você tá salvo. Falta só colocar aquela vagabunda no inferno de novo...

O jovem, então, com consciência já recuperada, mostra-se assustado ao ver tantas pessoas desconhecidas ao seu redor, saltando para fora da roda de pessoas que o haviam cercado, e colocando-se em posição de ataque.
O jovem, apesar de aparência e trajes semelhantes aos de Nagaika, utilizava-se de uma corrente com cravos, diferentemente de Nagaika que portava sempre dois kukris para eventuais confrontos.

* Elenor: Calma senhor Nagaika, somos nós, não nos reconhece...
* Saiyd: Sem dúvida, a aparência é praticamente a mesma, apesar do cabelo e da pele... A aura inclusive, é idêntica, mas há algo que eu não consigo identificar ainda o que é, que o difere do nosso amigo Nagaika... Jovem, não estamos aqui para machucá-lo... Por favor, diga como se chama?

O jovem, apesar de ainda desconfiado, baixa a arma em punho, então, gaguejando um pouco por causa da timidez, responde.

* Karvos: Me-meu nome é Karvos... Karvos Kor Etkon...
* Saiyd: Bom, prazer Karvos. Você lembra de algo estranho que se passou nessa última semana?

O jovem então, parecendo exausto, senta, e começa a relatar um pouco da sua história.

* Karvos: Bem, lembro-me de ter acabado com um leão atroz, junto com Tilla Montilla, uma mulher que não tinha nada de feminina, mas que era muito boa em lutas, enquanto o anão Dorin Duro na Queda, não tão bom em lutas apesar dele achar isso, protegia o nosso companheiro pequenino Milo Brishgater e nosso outro amigo Marx Burkinson... Lembro também que Milo havia encontrado um pergaminho de teletransporte, e que, como estavamos longe de casa, ele resolveu usa-lo para encurtar a viagem... Foi aí que acredito ter dado algo errado, pois quando me dei conta, estava naquela floresta fora dessa cidade... Creio que faça uns três dias que eu estou aqui... Me falaram que essa cidade chama-se Tapista, mas não me recordo de ter passado por nenhuma cidade com esse nome em Faerun...
* Elenor: Faerun!?
* Karvos: Sim, sou da cidade de Cormyr, e havia me reunido com o grupo que eu citei em Sembia...
* Hallherrin: Perae, tu disse que um deles era um pequenino, era uma fada ou algo do mermo tamanho?
* Karvos: Não não, Milo era um halfling, sem dúvidas...
* Hallherrin: Então por que o chamou de pequenino, se tu é a merma coisa!?
* Karvos: Mas eu não sou um halfling, sou um humano... E vocês são, visivelmente, gigantes!
* Elenor: Caro senhor Karvos, creio que o senhor deveria dar uma olhada para si antes de nos acusar de gigantes... O senhor é, de fato, um halfling...

Karvos então nota que é ele que tem estatura abaixo da média humana, e suas características corporais são, de fato, as mesma de um halfling.

* Karvos: Mas o que é isso!? Algo realmente deu muito errado naquele teletransporte!
* Saiyd: Você disse que chegou aqui a três dias?
* Karvos: Sim, acredito que sim...
* Saiyd: Foi quando a Lady ressurgiu... Não pode ser coincidência...

Nesse momento, Karvos vira-se para Eldred, o cumprimentando.

* Karvos: Obrigado! Creio que estejamos quites agora...
* Eldred: Quites!?
* Karvos: Sim... Você não acha que aquela corda surgiu do nada quando você caiu naquela armadilha né?
* Eldred: Então foi você...
* Karvos: Sim... Poderia devolvê-la?
* Eldred: Devolver o quê!?
* Karvos: A corda senhor...
* Eldred: A sim, claro... Tome...

Karvos então, volta sua atenção novamente a Saiyd, Hallherrin e Elenor.

* Karvos: Digam-me, onde posso encontrar um templo de Kossuth por aqui? Espero que lá alguém saiba resolver essa minha questão...
* Elenor: O que é Kossuth?
* Karvos: Ora o que é, é o Deus Elemental do Fogo oras! Não sou um fiel devoto, mas admiro suas ideias de renovação pela destruição do que é velho e ruim...
* Hallherrin: Nunca ouvi falar desse doido...
* Elenor: Realmente, o senhor parece ser de muito longe...

Karvos para um instante e nota o símbolo do sol em suas trajes...

* Karvos: Essas vestimentas... Não são as minhas... Por que diabos estou carregando o símbolo de Lathander?
* Elenor: Esse símbolo pertence a Azgher, o Deus do Sol...
* Karvos: Não, Deus do Sol é Lathander...

Saiyd interrompe os dois.

* Saiyd: Karvos, estamos a procura de um amigo nosso, que se parece muito com você. Se puder nos acompanhar, acho que poderemos solucionar tanto os seus problemas, quanto os nossos...
* Kelskan: E para onde vocês pretendem ir agora?
* Saiyd: Encontramos várias coisas que procuravamos, como os poderes de Eldred e o possível paradeiro de Nagaika, mas outras dúvidas acabaram surgindo no caminho, e preciso sana-las...
* Elenor: E como faremos isso senhor Saiyd?
* Saiyd: Eu não sei ainda, mas conheço alguém que talvez saiba... Cinco dias você disse que tinha, não foi Eldred?
* Eldred: Exato. Cinco dias.
* Saiyd: Deve ser o suficiente para acharmos as respostas que procuramos, e você recuperar de vez seus poderes.
* Hallherrin: E quem é que você conhece que poderá nos ajudar?
* Saiyd: Os irmãos Raz-Al-Ballinnn e Raz-Al-Baddinn, os sumo-sacerdotes de Azgher. Arrumem-se, estamos indo para o Deserto da Perdição!





PRÓXIMO CAPÍTULO: O ATAQUE DOS VERMES MALDITOS.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Desafiando Gigantes - parte 2

* Eldred: Nagaika!

Eldred tenta desesperadamente socorrer o indivíduo que ele pensa ser Nagaika, mesmo com a tonalidade de pele e cor dos cabelos diferentes.
Perto deles, um redemoinho de folhas começa a se formar, e dele sai um certo elfo já conhecido...

* Razlen Greenleaf: Shaer pyli, Aelaer. Sher os cer air byr aelaer or... (Muito bem, Eldred. Mas sua missão ainda não acabou...)
* Eldred: O que falta?
* Razlen Greenleaf: O myr taji iar shor si baresi... Thys sor, o myr taji iar shor os eilostar tystalol... (Você deve fazer as pazes com a Natureza... E para isso, deverá fazer as pazes com seu antigo companheiro animal...)
* Eldred: Mas ele tá literalmente no inferno...
* Razlen Greenleaf: O myr thol ei shae... O cali tholi par... Os os vyrdaes shor vaeres bai tysi... (Você deve encontrar uma maneira... Esses poderes só durarão 5 dias... Se não o fizer antes disso, eles desaparecerão para sempre...)

Terminando de dizer isso, o elfo novamente torna-se um redemoinho de folhas, e desaparece junto ao vento.

* Eldred: Preciso encontrar o resto do pessoal... Vou levar o Nagaika comigo...

Eldred sai a procura de seus companheiros, sai tão apressado que nem se lembra de pegar a recompensa que o fazendeiro havia oferecido...





A euforia na arquibancada começa a tomar proporções exageradas. Mulheres despindo seus corpos, gritando para que os guerreiros na arena as possuam na cama, os homens bebem, xingam uns aos outros e se batem, para depois se abraçarem mutuamente e rirem de qualquer coisa. Porém, na arena, o clima está sério. Hallherrin e Kelskan se encaram, mas é notório a ansiedade de ambos.

* Hallherrin: Mermas regras?
* Kelskan: Sim, as mesmas. Quem ganhar, ficará com a glória.
* Hallherrin: Fazer o seguinte, se eu ganhar, eu viro o sumo-sacerdote da Força... Que tu acha?
* Kelskan: Vira sumo-sacerdote é? Você faz parecer fácil... Mas tudo bem, aceito a proposta... Mas se eu vencer... Já sei, ficarei com sua barba!
* Hallherrin: Oxi, minha barba? Pra quê?
* Kelskan: Ora, ser o sumo-sacerdote é o meu orgulho, e se você ganhar, o tirará de mim... Nada mais justo que, se eu ganhar, eu tire o seu...
* Hallherrin: Tá de boa então...

A luta tem, enfim, seu início. Kelskan não perde tempo, e começa a conjurar uma magia, que rapidamente dobra seu tamanho. O minotauro, que já era grande, toma proporções colossais. Hallherrin não se intimida com isso, visto que o mesmo já derrotou Krakens voadores também de proporções colossais no passado. Kelskan tenta acertar Hallherrin com um soco, mas o anão desvia. Hallherrin então aproveita o vacilo de Kelskan e golpeia-o entre as costelas. O minotauro desanda, mas não cai. Kelskan vira rapidamente seu corpo, acertando um soco giratório em Hallherrin. O anão voa em direção aos limites da arena, mas não cai dela. Em vez disso, colide com uma das pilastras que ficavam nas bordas da mesma. A pilastra desmorona sobre ele.
O silêncio toma conta da arquibancada nessa hora, para depois todos gritarem louvores pela aparente vitória de Kelskan. Porém, a gritaria é rompida pelo ruido de Hallherrin saindo por entre os escombros. Dessa vez, a gritaria é orquestrada por Elenor, que mais uma vez, usa uma de suas magias musicais para levantar os animos para o amigo anão.
Kelskan parte freneticamente para cima de Hallherrin, com a guarda baixa. Hallherrin, que está com a cabeça sangrando, aproveita essa baixa guarda e arranca o resto da pilastra que havia no chão, usando-a como bastão contra Kelskan.

* Hallherrin: CHUPA ESSA MANGA!

Kelskan rola bastante, quase caido da arena.
Hallherin, então solta um grito intimidador. Seus músculos crescem um pouco, algumas veias até chegam a saltar. O anão então, salta para cima de Kelskan, apesar da distância entre eles. É evidente as rachaduras na arena causadas pela impulsão de Hallherrin no chão. Kelskan, vendo o anão vindo freneticamente em sua direção, tenta conjurar outra magia mais uma vez, mas não dá tempo. O impacto é tão grande, que além de terminar de rachar toda a arena, Hallherrin retorna quase na mesma tragetória em que foi, enquanto Kelskan é arremessado. Hallherrin parece dominado pela fúria. O que ele não percebe, é que está indo para fora da arena. O mesmo acontece com Kelskan, que parece inconsciente.
No último instante, Kelskan desperta, a tempo de conjurar uma última magia. Ele então, dá uma rasante e alça vôo, enquanto Hallherrin pisa o chão fora da arena.
Ainda enfurecido, e sem notar ainda que pisou fora da arena, Hallherrin sai atrás de Kelskan. Alguns guardas tentam para-lo, mas é em vão. Hallherrin acaba rapidamente com todos. Kelskan não aguenta voar por muito tempo, e acaba pousando, bastante enfraquecido. Hallherrin alcança Kelskan, ergue suas 2 mãos sobre a cabeça, fechadas, e prepara para dar o último golpe. É então que a melodia suave do bandolim de Elenor é ouvida.

* Elenor: Acabou meu amigo...
* Saiyd: Foi uma luta monstruosa, sem dúvidas...
* Hallherrin: Merda... Agora vou ter que ficar lisinho que nem elfo...

Os curandeiros chegam e começam a restaurar a saúde de Kelskan, que estava bastante debilitado.
Hallherrin, com a espada em punhos, se prepara para cortar sua barba, como o combinado.

* Kelskan: Por que você está fazendo isso?
* Hallherrin: Foi o combinado, não foi?
* Kelskan: Mas eu perdi...
* Hallherrin: Não, eu perdi, as regras permitiam magia desde que não possuissem componentes materiais...
* Kelskan: Você me deixou desacordado, e mesmo quando voltei, foi a única coisa que eu pude fazer antes de cair novamente, por causa do seu golpe... Consideremos um empate então, se você aceitar... O que valeu realmente foi a medição de nossas forças... E devo dizer, você é descomunhal!
* Hallherrin: Não sei o que é isso, mas acho que foi um elogio... Tá de boa, aceito um empate... Por enquanto...

A conversa é interrompida, com a chegada de Eldred.

* Eldred: Pessoal, adivinha quem eu encontrei?





CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Desafiando Gigantes - parte 1

Eldred anda por alguns minutos sobre o labirinto da cidade de Tapista, a procura do tal javali. Sem ele se desse conta, acaba caindo num fosso, não muito fundo, provavelmente uma armadilha.

* Eldred: E agora, como eu vou sair daqui!?

Minutos depois, uma corda é jogada para ele. Eldred sobe, mas não vê ninguém que pudesse ter sido responsável pela corda, pois ela estava amarrada numa coluna de pedra da cidade. Eldred recolhe a corda, a tempo de ouvir não muito longe dali uma gritaria sem fim.




Enquanto isso, Hallherrin sobe na arena para sua primeira luta no torneio. Seu adversário, Varro, é um humano encorpado, com 1,92 metros de altura, e 123 quilos de peso. O juiz, que é o sumo-sacerdote de Tauron, Kelskan, um minotauro com mais corpulência que os minotauros comuns, dá o sinal para a luta começar.
Hallherrin baixa a guarda e oferece a face esquerda do rosto, para que o adversário ataque.

* Hallherrin: Bata ae...

Varro fica enfurecido, e aparentemente dá um potente soco na face de Halherrin. O anão não move um centimetro.

* Hallherrin: Que nem homem...

Isso deixa Varro com mais raiva ainda, socando agora com um gancho aparentemente mais potente que o primeiro soco. Mais uma vez, o anão não sai do lugar.
O público começa a vaiar, pois a luta tá sem emoção nenhuma.

* Hallherrin: Pegue distãncia e use os 2 braços de uma vez vá!

Varro, com uma raiva desesperadora, corre até o limite da arena, pegando distância suficiente para investir contra Hallherrin. Aproximando-se, salta, caindo com as 2 mãos juntas e fechadas na cabeça de Hallherrin. O anão dá 2 passos para trás, mas ainda parece bem.

* Hallherrin: Agora sim... Minha vez agora.

O anão prepara um direto de esquerda, parecia ser lento, provavelmente por isso Varro optou por defender com os braços em forma de x. Porém, ao alcançar a defesa de Varro, o soco de Hallherrin mostra o estrago que causa. É visível para todos a fratura exposta em ambos os braços de Varro, mas a cena é cortada rapidamente, pois Varro é arremessado pela potência do soco para a arquibancada. O impacto é tão forte que derruba uma parte da mesma. Assim, a vitória da primeira luta vai para Hallherrin.

* Hallherrin: Merda, exagerei...




Eldred chega ao local, a tempo de ver o javali arremessando para o alto 5 minotauros que tentavam captura-lo. O animal era imenso, do tamanho de um elefante comum. Eldred então, por instinto, arremessa uma pedra contra o animal, que acerta, deixando-o enfurecido e voltando sua atenção a Eldred. O meio-elfo sai correndo, a fim de atrair o animal de volta pra fazenda. Após muita correria, e um pouco de sorte, por causa do animal ser desengonçado, Eldred consegue chegar à fazenda. O fazendeiro já havia preparado uma jaula de madeira para segurar o animal, e ele acaba preso assim que chega. Depois de um descanso rápido, Eldred vai cumprimentá-lo.

* Eldred: Ufa... Esse deu trabalho...
* Fazendeiro: É, ele sempre dá... Aguarde ae, que eu vou pegar uma recompensa pra você...
* Eldred: Opa, recompensa é sempre bom!

Enquanto o fazendeiro sai, Eldred nota que ainda longe, alguém vem se aproximando, parece ser uma criança.
O fazendeiro então, retorna.

* Fazendeiro: Aqui tem 5.000$, não é muito, mas é tudo que eu tenho... Aceite...
* Eldred: É melhor que nada...

Quando está para pegar o dinheiro, o javali quebra violentamente a jaula que o mantinha preso. Enfurecido, o animal começa a bufar, e avista um alvo para descarregar sua fúria: a pessoa que se aproximava. O fazendeiro fica desesperado, pois não sabe o que fazer. Eldred fica assustado com a situação, e não sabe se pega o dinheiro ou tenta salvar o estranho que se aproximava. O javali investe, enquanto que que Eldred finalmente decide que vai ajudar o estranho. Eldred corre para o socorro, mas o javali consegue acertar violentamente o que parecia, de fato, uma criança.

* Eldred: Nããããããããããããoooo!!!

Eldred grita e estende a mão como se fosse ajudar a criança. Subitamente, com esse gesto, o javali é envolvido por cipós e mato que crescem do chão da fazenda.

* Eldred: Isso fui eu!?

Com o animal detido, Eldred vai em socorro da criança. Ao se aproximar, nota que só havia um ferimento na cabeça, mas estava inconsciente. Na verdade, não era uma criança, mas tinha a estatura de uma. Com pés peludos, pele morena e cabelos espetados dourados, e usando uma armadura com o símbolo de Azgher, o Deus do Sol.

* Eldred: Perae, mas esse é o...




As lutas seguintes de Hallherrin conseguem ser mais monótonas que a primeira. O anão enfrentou um senhor esguio, que depois cresceu e ficou incrivelmente musculoso durante a luta, mas nada desafiador. Outro, um minotauro, que só tinha tamanho mesmo, nada demais. Enfim, Hallherrin havia ganho, pelo menos de acordo com as regras, o torneio. O anão demonstra claramente a frustração por não ter tido uma luta decente, e isso chama a atenção de Kelskan, o juiz e também sumo-sacerdote de Tauron.

* Kelskan: Você não entrou nesse torneio pelo dinheiro, pelo que posso ver... O que você quer então?
* Hallherrin: Só tem graça lutar com gente forte, e aqui num tinha nada disso... Fizeram tanto inxame que era um torneio pra Tauron, o Deus da força, mas força foi o que menos teve aqui...
* Kelskan: É força que você quer ver?
* Hallherrin: Era bom, além da minha...

O minotauro salta para a arena, causando um grande impacto, que é seguido pelo perceptível delírio do público.

* Kelskan: Pois eu vou ter o prazer de lhe mostrar...





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sábado, 12 de novembro de 2011

Os 12 Trabalhos de Eldred - parte 2

* Segovax: Mas venham, procurem uma estalagem para passarem a noite, já está anoitecendo, amanhã começaremos a redenção do jovem e procuraremos uma maneira para resolver seus outros problemas.
* Eldred: Eu passarei a noite aqui fora se não se importarem, não gosto de cidades, entrarei aí só pra cumprir minha penitência...
* Hallherrin: Faça o que achar melhor, amanhã, lhe buscaremos.

O grupo, guiado por Segovax, passa cerca de meia hora andando, as ruas, casas e qualquer outro tipo de edificação dão a idéia de labirinto, e que seria muito fácil se perder ali sem o direcionamento de Segovax.

* Elenor: Senhor Segovax, com o que exatamente o senhor trabalha aqui em Tapista, visto que o guarda o tratou como Lord?
* Segovax: Eu sou um membro da igreja de culto a Tauron, o Deus da Força. Minha posição na hierarquia da igreja só é superada por mais três e pelo Sumo-sacerdote, Kelskan. Inclusive, ele está na cidade para realizar alguns eventos...
* Elenor: Mais um Sumo-sacerdote? Estamos com sorte hoje, a primeira vez que vimos um foi a alguns minutos atrás, como o senhor Greenleaf... Espero sinceramente poder ver outro em breve...
* Segovax: Será uma honra para alguém como você, jovem...

Mais alguns minutos e o grupo chega á estalagem Serpente de Sangue, lugar não muito diferente das tabernas comuns: bebedeira, conversa alta, uma possível discussão aqui ou ali, uma cadeira voando nas costas daquele minotauro ali... Segovax os deixa ali, avisando que viria buscá-los no outro dia... Após se registrarem para passarem a noite ali, Hallherrin e Elenor descem ao saguão lotado para relaxarem um pouco...

* Hallherrin: Cerveja, barril grande!

O atendente, um minotauro com a órbita ocular esquerda vazia, se vira com uma cara não muito amistosa, recolhe o dinheiro deixado sobre o balcão por Hallherrin e sai. Volta logo depois, com o barril pedido, colocando-o brutamente sore o balcão.

* Atendente: A criança humana vai querer o mermo?
* Elenor: Só leite, por favor.
* Atendente: Leite só tem de boi, quer?
* Elenor: Acho que vou ficar sem beber nada, obrigado.

Algum tempo depois, Saiyd desce também, trazendo um folheto para mostrar ao Hallherrin, e trombando em alguns bêbados que apareciam em seu caminho.

* Saiyd: Acredito que você vai gostar de ver isso anão.
* Hallherrin: Deixa eu ver ae...

O folheto tratava-se de um anúncio sobre um torneio marcial que aconteceria em Tapista em dois dias, na praça principal. As regras eram claras: Combate sem armas, sem armaduras ou escudos, pois para honrar a Tauron, o Deus da Força, os combates deveriam ser puros. Magias, só conjuradas pelo lutador, se este fosse capaz, e ainda assim, só aquelas que não precisassem de qualquer objeto para serem conjuradas. O torneio será em chaves, numa plataforma montada na praça principal. Saída da plataforma antes do término da luta é desclassificação. Mortes não são proibidas, mas o perdedor pode pedir clemência, o que pode ou não ser atendido pelo vencedor. Premiação: 700.000$

* Hallherrin: Oxi, num vai ter nem graça isso daqui...
* Saiyd: Olhe as letras miúdas...

Nas letras miúdas do folheto dizia: Organização - Kelskan, Sumo-sacerdote do Tauron.

* Hallherrin: Sim, vai ser organizado por um padre, e?
* Saiyd: É o Sumo-sacerdote de Tauron! O deus não o escolheria se ele não fosse dono de uma força absurda...
* Hallherrin: É, quem sabe depois do torneio, a gente num troca umas palavras... E uns tapas também...

Após a conversa, o grupo segue para seus quartos para descansar do dia corrido que tiveram. Antes de dormir, Elenor escreve em seu diário os acontecimentos passados até então, para depois ir dormir também.

O dia começa cedo em Tapista. Segovax aparece em frente a estalagem, trazendo Eldred, onde os outros três já o aguardavam.

* Elenor: Bom dia, senhores!
* Saiyd: Bom dia, Elenor!

O grupo reunido, então, segue por alguns minutos pelas ruas labirínticas de Tapista, até chegar numa extremidade da cidade, onde havia uma fazenda.

* Segovax: Bom, seu primeiro trabalho, será arar todo esse terreno...
* Eldred: Começarei então...
* Segovax: Seus amigos e eu estaremos observando e esperando naquela casa ao fundo. Nos procure quando terminar.
* Eldred: Certo!

Eldred pega os poucos instrumentos que o auxiliariam na tarefa, enquanto os outros vão para a casa situada ao fim do campo de plantação de alface.

Ao final da tarde, Eldred termina o arado. Vai até a casa onde os companheiros estavam, descansa e come algo, pois não havia comido nada desde aquela manhã.

Após fartar-se, Segovax lhe entrega um cubo, sub-dividido em outros 9 cubos em cada uma de suas faces.

* Segovax: Este é um cubo mágico, e os seus próximos 6 trabalhos. Como pode ver, cada face contem uma runa, mas suas divisões estão embaralhadas pelas faces do cubo. Seu objetivo é organizar todas as faces dele. Porém, não é tão simples assim. Há uma ordem a ser seguida, a qual você deve descobrir. Além disso, toda vez que você errar a ordem, o cubo voltará ao estado inicial, e você sofrerá um efeito mágico conjurado pelo cubo. Não se preocupe, acredito que você não morrerá com tais efeitos. Concluído essa parte, o fazendeiro lhe dirá qual sua próxima tarefa...
* Eldred: Acho que vou me dar muito mal nisso daqui...

Hallherrin interrompe a conversa.

* Hallherrin: Seu Segô, eu tô sabendo de um torneio que vai ter na praça... Vou participar!
* Segovax: É um torneio de força, sem auxílio, ter certeza que aguenta!?
* Hallherrin: Homi, diga logo onde eu me inscrevo...

O dia vira novamente, é o dia do torneio.
Eldred termina o desafio do cubo logo de cara, sem errar, o que surpreende e muito Segovax.

* Segovax: Parabéns Eldred. O fazendeiro pediu para lhe avisar que seu próximo trabalho será capturar o javali atroz dele que fugiu, e que anda causando confusão pela cidade. Concluir essa tarefa vai ser o equivalente a quatro trabalhos, então prepare-se, pois não será fácil...
* Eldred: E como eu vou encontrar esse javali?
* Segovax: É só procurar pela gritaria e barracas voando... Eu e seus companheiros estaremos na praça principal, seu amigo anão se inscreveu para apanhar lá...

Eldred sai em busca do tal javali, enquanto os outros se dirigem à praça principal, onde Hallherrin se inscreveria e participaria do torneio de força.

Mais alguns minutos de caminhada, e o grupo chega ao local. A praça estava lotada, com muitas pessoas que aparentavam ser excelentes lutadores, e a variedade era absurda: homens, mulheres, halflings, anões, mas a sua maioria era mesmo, minotauros. Cada um com seus chifres estilizados, fazendo pose e gritando serem os melhores.
Concluida a inscrição, Hallherrin se dirige ao hall de entrada dos lutadores, enquanto Elenor e Saiyd vão para as arquibancadas. Algum tempo depois, os lutadores entram para serem apresentados e ovacionados. Na apresentação de Hallherrin, Elenor disfarçadamente conjura uma de suas magias para fingir o som de uma grande torcida para Hallherrin, o que faz alguns dos lutadores ficarem temerosos...
As chaves são sorteadas, e a primeira luta é: Hallherrin vs Varro!





PRÓXIMO POST: DESAFIANDO GIGANTES - parte 1

domingo, 6 de novembro de 2011

Os 12 Trabalhos de Eldred - parte 1

Os quatro se aproximam do território de Tapista, reino conhecido por ser um imenso labirinto e armadilhas, onde seu povo é, em maioria, minotauros. A poucos metros da saída da floresta de Greenleaf, a paisagem começa a mudar, passando do gramado verde para subitamente uma muralha de pedras avermelhadas.
De repente, um raio de energia sai da muralha, acertando precisamente o amuleto de teleporte do Hallherrin, partindo-o em pedaços.

* Hallherrin: Mas que porra foi essa!?
* Saiyd: Fiquem atentos! Não sabemos de onde virá o próximo ataque!

Os quatro ficam em prontidão, mas nada de diferente ocorre por um tempo, até que o silêncio é cortado por uma voz grave e intimidadora...

* Guarda Minotauro: Quem são vocês intrusos, e o que querem em Tapista?
* Elenor: Não viemos com intenções ofensivas senhor, estamos a procura de alguém conhecido como Segovax, O Minotauro de Três Pernas, nos foi indicado de que ele poderia nos ajudar em nossa aflição...
* Guarda Minotauro: Lord Segovax? Em nome de quem vocês vêm?
* Elenor: Em nome do senhor Littlebell, ele que nos aconselhou procurar o senhor Segovax.
* Guarda Minotauro: Aguardem, verei se Lord Segovax irá recebê-los.

Mais dois guardas minotauros saem para vigiar os quatro, enquanto o primeiro com quem eles falaram, sai, provavelmente a procura de Segovax.

* Hallherrin: Quando esse safado chegar, vou quebrar os dois chifres desse corno, e depois pedir um amuleto novo...
* Saiyd: Calma Hallherrin, nem tudo se resolve na força...
* Hallherrin: Eu resolvo tudo na força, e sempre resolvo!

Alguns minutos depois, o guarda retorna, acompanhado de outro minotauro, mais robusto, com uma toga de um prateado escuro, e detalhes notavelmente feitos em ouro, cobrindo até os cascos. Em suas orelhas, brincos largos, também feitos de ouro. Em seus chifres, runas escritas em tonalidades variando entre verde e lilás, numa linguagem desconhecida.

* Segovax: Quem são vocês, invasores?
* Elenor: Não somos invasores senhor Segovax, viemos guiados pelo conselho de nosso amigo Littlebell, que nos disse que o senhor poderia nos ajudar a resolver alguns de nossos problemas...
* Hallherrin: É, e eu quero um amuleto novo, alguém da sua cidade acabou de destruir o meu...
* Segovax: Se seu amuleto foi destruído, é por que tinha algum efeito de teleporte... Esse tipo de magia não é permitido em Tapista. Quanto aos seus reais problemas, quais são?
* Hallherrin: E meu amuleto, como fica?
* Segovax: Creio que você terá que reaprender a viver sem ele...
* Hallherrin: Filha da p...
* Saiyd: Calma Hallherrin!
* Elenor: Continuando, estamos a procura de dois amigos nossos, que estão desaparecidos até então, e queriamos encontrá-los, e o outro problema diz respeito ao nosso amigo aqui, o senhor Eldred, que perdeu seus poderes druídricos...
* Segovax: Sobre seus amigos desaparecidos, não posso fazer nada, mas com esse daí, conheço alguém que poderá ajudá-lo...

Segovax manda um dos guardas trazer a Oblonga.

* Eldred: Graças a Allihanna! Por curiosidade senhor, eu sempre imaginei que minotauros fossem bípedes, por que o senhor é conhecido como O Minotauro de Três Pernas?
* Segovax: O apelido se deve a isso...

Segovax levanta sua toga, exibindo algo entre as pernas que normalmente não teria o tamanho que se é visto nele, alcançando a parte da panturrilha do minotauro... Isso por que estava em repouso...

* Elenor: ...
* Hallherrin: Besta Fubana!
* Saiyd: Agora eu sei porque alguns chamam Tauron de Divina Serpente...
* Eldred: Deveria ter ficado calado...

Segovax abaixa novamente a toga, e logo depois pega uma espécie de instrumento musical de sopro do tamanho de Hallherrin, que um dos guardas havia ido pegar. Ao sopra-lo, um som como o de uma tempestade é escutado, misturado com um outro que parece uma música das fadas...
Alguns minutos depois, surge por entre as árvores da floresta de Greenleaf, um elfo de longos cabelos loiros, olhos esverdeados, coberto com uma armadura de folhas...

* Eldred: Mas esse é o...
* Razlen Greenleaf: Shar pai o shal, Maendrylas? (O que você quer, Segovax?)
* Segovax: Sol or tal baer vaedaestol, Vajael Kaelaes... (Esse jovem precisa de redenção, Razlen Greenleaf...)
* Razlen Greenleaf: Eilondalae sai poradylaer shair or cor eilol... (Allihanna está desapontada demais com as atitudes dele...)
* Segovax: Saeri ol vaedi maes sai baer sar eilystalia air... (Esses jovens que o acompanham parecem precisar dele...)
* Razlen Greenleaf: Sael ci car sai kai syl saeli sor... Masol shor si jharaes shael vylodaer shia os toria! Ais varaer, si kydaer Eilondalae mar vaerysi cor vyrdaes. (Então ele terá que passar por doze provações... A começar pelas que são oferecidas por sua cidade! Se passar, a deusa Allihanna restituirá seus poderes.)
* Segovax: Sal o, Kaelaes! (Obrigado, Greenleaf!)

O elfo retorna a floresta, desaparecendo por entre os ramos de mata alta...

* Segovax: Bom, Greenleaf falou que você precisará passar por doze provações, que estão nessa cidade... sobrevivendo a elas, sua deusa o perdoará.
* Eldred: É, eu entendi a maioria das coisas que ele falou.. Quando nós poderemos começar?
* Segovax: "Nós"? Isso é algo que você deverá fazer sozinho, seus amigos não poderão ajudá-lo... Eles virão comigo para tentarmos achar uma solução para os outros problemas deles...





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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Alergia ao Pó de Pirilim-pim-pim!

* Eldred: E quem é esse tal de Littlebell? Não lembro dele...
* Elenor: Foi um jovem sprite que se juntou ao nosso grupo algum tempo antes de derrotarmos a Lady pela primeira vez... Ele provavelmente saberá nos ajudar com suas magias arcanas...

Hallherrin parece meio inconformado com a conversa, visto que balança a cabeça com sinal de reprovação, enquanto resmunga algo na sua língua...

* Saiyd: E onde está Littlebell agora?

Elenor pensa um pouco, tenta lembrar aonde foi que se encontraram pela primeira vez, até que exclama:

* Elenor: Floresta Greenleaf! Que eu lembre, é lá que Littlebell vive agora!

Eldred fica maravilhado com a informação.

* Eldred: Coisa boa! Então eu posso levar a gente pra lá rapidinho, abrindo brechas dimensionais entre as árvores...

Hallherrin fica surpreso com a demonstração de empenho de Eldred, visto que antigamente, o meio-elfo era a personificação da ganância...

* Eldred: Vamos lá fora, deve ter alguma árvore que sirva como passagem...

Os quatro, Eldred, Elenor, Saiyd e por último, Hallherrin, saem do Casa de Satriani, onde Elenor aprendeu o básico de suas habilidades musicais, a procura de alguma árvore que Eldred considere servil...

Algum tempo depois...

* Eldred: Essa videira parece perfeita! Vamos, dêem as mãos, vou preparar o transporte, vamos juntos viajar!
* Hallherrin: Aí dentro...

Eldred recita algumas palavras, mas, nada ocorre.

* Eldred: O que tá acontecendo!?
* Saiyd: Parece que sua deusa o abandonou...
* Eldred: Nããããããããããããããããããoooooooooo!!! Por que isso aconteceria? O que eu teria feito para merecer isso!?

Hallherrin interrompe a melancolia de Eldred...

* Hallherrin: Vamo ver... Um suposto servo da natureza, que dava mais valor ao dinheiro e a itens do que ao seu companheiro animal, que aliás, tá no inferno agora, e que até pensou na possibilidade de matá-lo para ter um animal melhor... Bem, eu não vejo motivo nenhum, não sei por que Allihanna faria algo tão sem sentido...
* Elenor: Calma vocês dois, deve haver uma maneira de trazer os poderes do Sr. Eldred de volta...
* Hallherrin: Isso é verdade... De toda forma, esse amuleto do Reinado me permite teleportar algumas vezes por dia... Talvez dê pra gente ir pra próximo a Greenleaf pelo menos...
* Eldred: E os meus poderes!?
* Saiyd: Quando chegarmos lá, pensaremos em algo, fique tranquilo. Hallherrin, eu posso chegar lá por conta própria, mas não posso levar ninguém... Esperarei vocês lá.

Saiyd some. Hallherrin organiza os outros, para que viagem junto com ele.Algumas palavras são pronunciadas, e num instante eles se vêem na entrada da floresta. Por trás deles pode-se ver as Montanhas Uivantes. A floresta é densa, mas com árvores frondosas e ar purificado.

* Elenor: Aqui é a entrada da floresta... Sr. Saiyd!?
* Saiyd: Aqui Elenor!
* Hallherrin: Bom, vamo logo então!
* Eldred: Isso, quero meus poderes...

Eles avançam juntos na floresta, eis que Elenor e Eldred caem ao chão.

* Hallherrin: Mas que peste é isso agora!?
* Saiyd: Alguma espécie de magia de proteção. Eles estão num sono profundo apenas. Veja, há um rastro de pó cintilante no chão, que parece se estender por um longo caminho... Aposto que deve ser um grande círculo de proteção. Parece que nós dois fomos capazes de resistir...
* Hallherrin: Aff... Eu levo o meio-elfo, que é mais pesado, tu leva o Elenor.
* Saiyd: Ok.

Após alguns minutos de caminhada, Saiyd e Hallherrin, carregando Elenor e Eldred, conseguem chegar a casa de Littlebell, que já estava a porta os esperando.

* Littlebell: Desculpe Hallherrin, a proteção disparou porque eu só permiti livre acesso aos conhecidos... E esses dois com vocês acabaram disparando a armadilha, coitado do Elenor... Mas digam, enquanto eu removo o encantamento deles, quem são esses dois e o que vocês querem de mim?

Enquanto Littlebell prepara os ingredientes para a remoção do encantamento, Saiyd explica todo o ocorrido a ele...

* Littlebell: Isso é preocupante, mas eu acho que não vai dar pra ir com vocês... Vou sair em uma missão com o Gregor... Eu não sei como encontrar Jabez ou Nagaika, sinto muito, mas com relação ao seu outro amigo Hallherrin, se não me engano, alguém em Tapista pode ajudá-lo... Procure por Segovax, o Minotauro de Três Pernas. Ele saberá como ajudá-lo. Eu os guiarei em segurança até a saída da floresta.

Elenor e Eldred se recuperam, Elenor aproveita a caminhada até a saída da floresta e põe em dia suas conversas com Littlebell.
Passada algumas horas, é possível ver ao longe no horizonte, a muralha da cidade de Tapista.

* Littlebell: Me desculpem mais uma vez por não poder ajudar, espero que consigam sucesso, e que nos vejamos de novo.
* Elenor: Até Sr. Littlebell, mandaremos notícias.





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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Reencontro - parte 2

A luz aos poucos vai voltando ao normal...

* Elenor: Sr. Hallherin, o senhor está bem?
* Hallherrin: Tá tranquilo Elenor aqui...
* Elenor: E o Sr. Nagaika? Onde está o Sr. Nagaika!?
* Hallherrin: Aquela vagabunda também sumiu...

Elenor e Hallherrin se recompõem, e começam a organizar a bagunça que a breve batalha causou...

* Hallherrin: É, ninguém se machucou por aqui...
* Elenor: É, mas ainda estou preocupado... O Sr. Nagaika vinha reclamando de ardores no pescoço, e agora descobrimos o porquê... Era só mais um plano pra Lady voltar...
* Hallherrin: Não tinha como alguém saber...
* Elenor: E ele estava tentando trazer o Sr. Eldred e o Sr. Saiyd de volta...
* Voz: Isso não será mais tão necessário...

Elenor e Hallherrin se armam para um possível combate, mas a medida que o dono da voz se aproxima, a surpresa em sues corações toma o lugar do furor da batalha...

* Hallherrin: Mas que diabo é isso? É o...
* Elenor: Sr. Saiyd!!!
* Saiyd: Isso mesmo Elenor.
* Hallherrin: Perae, a gente viu você se sacrificando contra aquele dragão negro... Se for morto-vivo, vai voltar pra cova...
* Saiyd: Bem, é mais ou menos isso...
* Elenor: Como assim Sr. Saiyd?
* Saiyd: Na verdade, eu me apresento aqui a vocês como um Deathless... Eu ainda estou morto, mas Azgher me permitiu andar por Arton mais uma vez quando pressentiu o retorno da Lady, através do sofrimento de Nagaika...
* Hallherrin: O que peste é Deathless?
* Saiyd: Como eu disse, eu ainda estou morto... Só estou aqui agora para retomar a paz que a Lady tentará destruir, e para isso, precisamos reunir todos novamente... Depois disso, voltarei ao descanso de Azgher...
* Elenor: Mas Sr. Saiyd, Nagaika sumiu após a batalha, e não sabemos onde estão os outros, nem se ainda estão vivos...
* Hallherrin: O Jabez, da última vez que o vi, virou um viajante planar... Aqueles pantinhos psiônicos dele parecem que finalmente afetaram a cabeça dele...
* Elenor: Sr. Nagaika estava para ressucitar o Sr. Eldred...
* Saiyd: Isso eu posso fazer...

Um breve ritual é feito, um outro forte brilho explode, e no meio dele, uma outra figura aparece...

* Eldred: Mas o que? Eu estava morrendo naquele poço de ácido...
* Elenor: Bem-vindo de volta, Sr. Eldred.
* Hallherrin: Ele? Mas esse cara só pensa em dinheiro...
* Eldred: Wolf, cadê o Wolf!?
* Saiyd: Calma Eldred, uma coisa de cada vez... Você havia morrido naquele posso, realmente... Mas eu o trouxe de volta a vida...
* Eldred: Mas e você Saiyd? Você também havia morrido, eu me lembro bem...
* Saiyd: Ainda continuo morto...
* Eldred: O que? Morto-vivo!? Tenho que destruir você, mesmo que você tenha me ressucitado...
* Elenor: Calma Sr. Eldred, não é bem assim... O Sr. Saiyd está aqui para nos ajudar...
* Hallherrin: O Wolf é o novo "Cão" de Guarda dos Nove Infernos agora...
* Eldred: Como é?
* Hallherrin: Pois é, o antigo mestre dele se importava mais com dinheiro do que com a natureza, ae depois que ele morreu num poço de ácido, o Wolf se revoltou e decidiu assumir o posto...
* Eldred: Pois eu vou lá agora trazer ele de volta...
* Saiyd: Já disse Eldred, uma coisa de cada vez... Primeiro, vamos encontrar os demais... Vou procurar o Nagaika agora...

Saiyd prepara um círculo e começa a fazer uns movimentos, tipo uma dança, durante algns minutos...

* Saiyd: Estranho, não sinto a presença de Nagaika em lugar algum desse plano...
* Hallherrin: Pronto, a Lady desintegrou ele, só pode...
* Saiyd: Se fosse isso, ele iria para o plano de Azgher, mas parece-me que não foi o que ocorreu...
* Elenor: Se ele foi enviado para outro plano, o Sr. Jabez poderá encontrá-lo, estou bem certo disso, certo Sr. Hallherrin?
* Hallherrin: O problema é encontrar o Jabez...
* Elenor: Vamos atrás de Sr. Littlebell antes, creio que ele gostará de nos acompanhar...
* Saiyd: Vamos então...



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sábado, 24 de setembro de 2011

Reencontro - parte 1

Pois é, endereço e título do blog mudaram, assim como sua temática. Motivos explicados pessoalmente. Começarei a narrar o que eu acho que seria a continuação de uma mesa de RPG que eu joguei por um pouco mais de 3 anos. Aos poucos relatarei coisas que aconteceram na mesa, para que quem não jogou não se sinta perdido. Sem mais delongas...


Dois anos depois da vitória árdua sobre a Lady dos Pesadelos, na região de Collen....

Nagaika: Ah, droga... Porque ainda incomoda tanto?
Elenor: O que foi Sr. Nagaika?
Nagaika: O local da cicatriz... Eu achei que os esforços do Saiyd em trazer a mim e aos outros que morreram contra aqueles zangões da Lady há 4 anos atrás, iria curar por completo o que eles fizeram, mas... Aaaaahh... O local onde deveria estar a cicatriz parece arder como as chamas dos Nove Infernos onde fomos aquela vez...
Elenor: Ruim é que, daqueles que morreram daquela vez, só o senhor continua ainda vivo... Senão poderiam averiguar se eles estariam passando por isso também... Mas mudemos um pouco de assunto, a fim de que seja distraído do incomodo em seu pescoço... Como anda o Biu?
Nagaika: Está indo bem... Derick havia deixado pouca coisa sem ser resolvida antes de... Bom, você sabe né, morrer. O Biu não é mais aquele lugar marginalizado que foi outrora, e o Reinado tem cooperado bastante após tudo o que nós realizamos, apesar de que, como o próprio Reinado ter encoberto nossos feitos, a fim de não gerar pânico aqui e nos reinos vizinhos, isso acaba causando uma intriga leve, pois, o Biu era um local perigoso, com gente da pior espécie, e do nada cresceu recebendo apoio que esses reinos não sabem o porquê de existir... É complicado...
Elenor: O Sr. Hallherrin passa por um problema semelhante... Mas, ele deixa claro o porquê dos privilégios... Mesmo que às vezes, ele acaba sendo chamado de louco pelas pessoas dos outros reinos...
Nagaika: Falando nele, como vai o anão?
Elenor: Daquele mesmo jeito dele... A última vez que eu o vi, estava indo com um pequeno exercito àquele semi-plano, onde nem tudo era o que parecia ser...
Nagaika: Do meio-celestial, meio-abissal?
Elenor: Esse mesmo! Parece que a intenção dele em ir para lá era resolver esses problemas de desigualdade de lá... Ele sempre procurou uma maneira de entrar em fúria não é verdade?
Nagaika: É... Bem típico dele... Queria voltar a ter esses encontros, a aventura... Tantas pessoas diferentes nós encontramos, passamos por tantas mudanças...
Elenor: Acredito que a maior mudança tenha sido a do senhor...
Nagaika: Porque diz isso Elenor?
Elenor: Ora, no começo o senhor era um ladrãozinho meia boca, que ganhava a vida roubando quadros... Mas o Sr. Saiyd apareceu em nossas vidas, e a fé que ele tinha em Azgher, acabou cativando o senhor também... E quando ele se foi, dando a vida dele para acabar com aquele dragão negro, e ao mesmo tempo lhe devolvendo a visão, o senhor mudou drasticamente, parecia estar em dívida eterna com ele, tanto que quis seguir seus passos...
Nagaika: É verdade mesmo... Literalmente, eu devo minha vida ao Saiyd... Ele, Eldred, e tantos outros que nos acompanharam, e que não estão mais entre nós... Aahhh... Ardeu de novo... Lembrar dos velhos companheiros me fez perceber algo agora... Porque nunca tentamos ressuscitá-los?
Elenor: Boa pergunta...
Nagaika: Tá aí, vou tentar isso agora... Vai que o Saiyd ou o Eldred consegue tirar esse ardor...
Elenor: Como fará isso senhor Nagaika?
Nagaika: Eu tinha guardado há muito tempo um pergaminho de Ressurreição Verdadeira, caso algo desse errado naquela última batalha contra a Lady...
Elenor: Mas é seguro? Faz muito tempo, desde o pergaminho, e até mesmo desde a morte deles...
Nagaika: Creio que não haverá mal algum...
Elenor: Se o senhor confia...



O pergaminho é ativado e a energia liberada começa a reagir com Nagaika... Que após um breve momento, começa a gritar de dor... Uma cicatriz em volta do pescoço de Nagaika surge, brilhando numa espécie de luz negra... Após algum tempo, a energia sai de seu pescoço, tomando a forma de uma jovem...

Illana (Lady dos Pesadelos): Finalmente...
Elenor: Mas, é a...
Nagaika: Não pode ser... Esse tempo todo... Mas o que...? Não consigo me mover direito...
Illana (Lady dos Pesadelos): Tolinho, achava mesmo que alguém insignificante como aquele clérigo de Azgher seria capaz de sobrepujar minha maldição? Você e todos os outros que foram decapitados naquela vez carregavam a minha marca... Mas parece que no final, só restou você... Era a garantia que eu tinha de retornar, caso um milagre acontecesse, e vocês me derrotassem... Tudo que eu precisava era que uma magia desse poder fosse conjurada sobre a marca, e claro, da energia vital de quem a carregava...
Elenor: Eu não vou deixar isso acontecer de novo: Nênia da Perda Gélida!
Illana: Isso não adiantou no passado, não vai adiantar agora...
Elenor: Então isso deve resolver: Combinação de Canções – Nota de Solidão!
Illana: Terminou?
Elenor: Você pode não ter sido aprisionada, mas... É notório que seu poder acabou de diminuir...
Illana: Até parece... Morra, mortal!



Ouve-se um estrondo, a poeira sobe, e após um tempo, uma silhueta de aproximadamente 1,40 metros já pode ser notada, juntamente com sua espada larga nada pequena...

Elenor: Sr. Hallherrin!
Hallherrin: Então, o que aquele anjo-demônio safado disse era verdade... Essa peste tá de volta...
Elenor: Obrigado, senhor Hallherrin!
Hallherrin: Pelos velhos tempos!
Nagaika: Hehe... Quem é vivo, sempre aparece...
Hallherrin: Você ta meio acabado baixinho...
Nagaika: Culpa dela...
Elenor: Acho que eu posso ajudar: Canção da Vida!
Nagaika: Obrigado Elenor... Já posso andar...
Illana: É verdade, você pode ter voltado a andar, mas não mais nesse mundo... Adeus.
Nagaika: Como é?



A última coisa que se vê é uma luz cobrindo todo o lugar...





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domingo, 28 de agosto de 2011

I Want To Meet... YOU

Quem é você realmente?
Eu achava que sabia...
Acreditava que você era a pessoa dos meus sonhos, pois você era constante em todos eles...
Sonhava acordado, com os momentos que passamos juntos, e com outros que ainda não vieram, mas que eu esperava que chegariam...
Esperei pacientemente, mas você só aparecia com palavras rudes ou, na pior das vezes, sem sentimento algum...
Eu me senti só... Por um tempo pelo menos...
Já não creio que você seja a pessoa dos meus sonhos, ou até que haja alguém, na verdade, isso já não faz diferença... Pois eu encontrei algo (ou alguém) que agora guia meus sonhos, e que começa a ser constante neles...
Ainda sonho acordado com os momentos que passamos juntos, não vou mentir, mas isso já não causa mais o aperto no peito que causava antes... Meu coração tá preenchido de uma maneira que eu nem sei por em palavras...
Ainda espero pacientemente, pois confio no que (ou quem) me guia, pois o sentimento que traz junto é superior que qualquer outro que você algum dia possa ter...
Já não me sinto só, pois agora, sei que sou amado, e como sou.

Mas da minha parte, há muito o que se fazer ainda... Quero saber tudo a respeito do que eu encontrei, estar mais íntimo a cada dia... Conhecer a fundo...
Por isso, eu quero conhecer... VOCÊ!