sábado, 24 de setembro de 2011

Reencontro - parte 1

Pois é, endereço e título do blog mudaram, assim como sua temática. Motivos explicados pessoalmente. Começarei a narrar o que eu acho que seria a continuação de uma mesa de RPG que eu joguei por um pouco mais de 3 anos. Aos poucos relatarei coisas que aconteceram na mesa, para que quem não jogou não se sinta perdido. Sem mais delongas...


Dois anos depois da vitória árdua sobre a Lady dos Pesadelos, na região de Collen....

Nagaika: Ah, droga... Porque ainda incomoda tanto?
Elenor: O que foi Sr. Nagaika?
Nagaika: O local da cicatriz... Eu achei que os esforços do Saiyd em trazer a mim e aos outros que morreram contra aqueles zangões da Lady há 4 anos atrás, iria curar por completo o que eles fizeram, mas... Aaaaahh... O local onde deveria estar a cicatriz parece arder como as chamas dos Nove Infernos onde fomos aquela vez...
Elenor: Ruim é que, daqueles que morreram daquela vez, só o senhor continua ainda vivo... Senão poderiam averiguar se eles estariam passando por isso também... Mas mudemos um pouco de assunto, a fim de que seja distraído do incomodo em seu pescoço... Como anda o Biu?
Nagaika: Está indo bem... Derick havia deixado pouca coisa sem ser resolvida antes de... Bom, você sabe né, morrer. O Biu não é mais aquele lugar marginalizado que foi outrora, e o Reinado tem cooperado bastante após tudo o que nós realizamos, apesar de que, como o próprio Reinado ter encoberto nossos feitos, a fim de não gerar pânico aqui e nos reinos vizinhos, isso acaba causando uma intriga leve, pois, o Biu era um local perigoso, com gente da pior espécie, e do nada cresceu recebendo apoio que esses reinos não sabem o porquê de existir... É complicado...
Elenor: O Sr. Hallherrin passa por um problema semelhante... Mas, ele deixa claro o porquê dos privilégios... Mesmo que às vezes, ele acaba sendo chamado de louco pelas pessoas dos outros reinos...
Nagaika: Falando nele, como vai o anão?
Elenor: Daquele mesmo jeito dele... A última vez que eu o vi, estava indo com um pequeno exercito àquele semi-plano, onde nem tudo era o que parecia ser...
Nagaika: Do meio-celestial, meio-abissal?
Elenor: Esse mesmo! Parece que a intenção dele em ir para lá era resolver esses problemas de desigualdade de lá... Ele sempre procurou uma maneira de entrar em fúria não é verdade?
Nagaika: É... Bem típico dele... Queria voltar a ter esses encontros, a aventura... Tantas pessoas diferentes nós encontramos, passamos por tantas mudanças...
Elenor: Acredito que a maior mudança tenha sido a do senhor...
Nagaika: Porque diz isso Elenor?
Elenor: Ora, no começo o senhor era um ladrãozinho meia boca, que ganhava a vida roubando quadros... Mas o Sr. Saiyd apareceu em nossas vidas, e a fé que ele tinha em Azgher, acabou cativando o senhor também... E quando ele se foi, dando a vida dele para acabar com aquele dragão negro, e ao mesmo tempo lhe devolvendo a visão, o senhor mudou drasticamente, parecia estar em dívida eterna com ele, tanto que quis seguir seus passos...
Nagaika: É verdade mesmo... Literalmente, eu devo minha vida ao Saiyd... Ele, Eldred, e tantos outros que nos acompanharam, e que não estão mais entre nós... Aahhh... Ardeu de novo... Lembrar dos velhos companheiros me fez perceber algo agora... Porque nunca tentamos ressuscitá-los?
Elenor: Boa pergunta...
Nagaika: Tá aí, vou tentar isso agora... Vai que o Saiyd ou o Eldred consegue tirar esse ardor...
Elenor: Como fará isso senhor Nagaika?
Nagaika: Eu tinha guardado há muito tempo um pergaminho de Ressurreição Verdadeira, caso algo desse errado naquela última batalha contra a Lady...
Elenor: Mas é seguro? Faz muito tempo, desde o pergaminho, e até mesmo desde a morte deles...
Nagaika: Creio que não haverá mal algum...
Elenor: Se o senhor confia...



O pergaminho é ativado e a energia liberada começa a reagir com Nagaika... Que após um breve momento, começa a gritar de dor... Uma cicatriz em volta do pescoço de Nagaika surge, brilhando numa espécie de luz negra... Após algum tempo, a energia sai de seu pescoço, tomando a forma de uma jovem...

Illana (Lady dos Pesadelos): Finalmente...
Elenor: Mas, é a...
Nagaika: Não pode ser... Esse tempo todo... Mas o que...? Não consigo me mover direito...
Illana (Lady dos Pesadelos): Tolinho, achava mesmo que alguém insignificante como aquele clérigo de Azgher seria capaz de sobrepujar minha maldição? Você e todos os outros que foram decapitados naquela vez carregavam a minha marca... Mas parece que no final, só restou você... Era a garantia que eu tinha de retornar, caso um milagre acontecesse, e vocês me derrotassem... Tudo que eu precisava era que uma magia desse poder fosse conjurada sobre a marca, e claro, da energia vital de quem a carregava...
Elenor: Eu não vou deixar isso acontecer de novo: Nênia da Perda Gélida!
Illana: Isso não adiantou no passado, não vai adiantar agora...
Elenor: Então isso deve resolver: Combinação de Canções – Nota de Solidão!
Illana: Terminou?
Elenor: Você pode não ter sido aprisionada, mas... É notório que seu poder acabou de diminuir...
Illana: Até parece... Morra, mortal!



Ouve-se um estrondo, a poeira sobe, e após um tempo, uma silhueta de aproximadamente 1,40 metros já pode ser notada, juntamente com sua espada larga nada pequena...

Elenor: Sr. Hallherrin!
Hallherrin: Então, o que aquele anjo-demônio safado disse era verdade... Essa peste tá de volta...
Elenor: Obrigado, senhor Hallherrin!
Hallherrin: Pelos velhos tempos!
Nagaika: Hehe... Quem é vivo, sempre aparece...
Hallherrin: Você ta meio acabado baixinho...
Nagaika: Culpa dela...
Elenor: Acho que eu posso ajudar: Canção da Vida!
Nagaika: Obrigado Elenor... Já posso andar...
Illana: É verdade, você pode ter voltado a andar, mas não mais nesse mundo... Adeus.
Nagaika: Como é?



A última coisa que se vê é uma luz cobrindo todo o lugar...





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